quarta-feira, março 05, 2008

Aviso da Paróquia

"Lembrem-se que quinta-feira começará a catequese para meninos e meninas de ambos os sexos."

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Duro… mas não trôpego

A propósito da minha dureza (de ouvido, entenda-se!) uma amiga diz que começa a ser inapetecivel falar comigo.

Começo a entrar em saldo.
Para que me hei-de eu ralar. Até porque a dita dureza me dá um jeitão: ouço muito menos estultícias e bacoradas, à minha volta.

Desligo.e pronto. Não me chateia quem quer …mas quem eu deixo.

A pagodeira acabou-se.

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Educação...ou falta dela


Finalmente torna-se claro que o problema dos Professores resume-se, só, a: Avaliação.

Só quem estiver distraído não o percebe. O resto é troco …mal contado. Pessimamente mal contado. Parece que se engoliu uma cassete.

Eu entendo a resistência às mudanças. Andei sempre em luta com essa atitude.
Levei uma vida a pregar que o caminho certo é mudar. Mudar todos os dias, nem que seja, só e apenas, a disponibilidade para mudar, amanhã.

O que não entendo é:

Se os Professores não querem este modelo de avaliação, qual é que propõem?

Isto mete-me confusão.Porque quando não quero uma coisa, explico o que quero... em vez de ...e de imediato. Ora eu vejo contar historietas que podem distrair, mas nada explicam.

Uma coisa me parece: -este problema que está em cima da mesa, é no fundo uma questão de Educação. E os professores (generalizadamente) não estavam educados para entender que chegou o momento de concretizar do que já se falava há anos (a avaliação já era prometida há mais de uma dezena de anos) mas que nunca fora concretizada.Por pressão dos sindicatos e o medo dos políticos.
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Medo dos Professores serem avaliados pelos alunos.

Primeiro isso não é exactamente verdade.
A avaliação estatística comparada, entra, só e apenas, com um peso despiciendo na avaliação final. Essa comparação estatística pode – e deve – é ser muito útil para o professor se autoavaliar.
No nosso tempo, apesar de tudo, a verdade é que os professores eram mesmo avaliados pelos alunos. E os melhores eram por norma os mais exigentes. Tínhamos orgulho em ser aluno do Carneiro, do Jorge, do Euclides do José Tavares etc. etc. Já vinha detrás esse orgulho no nosso professor: ser aluno do Zé Lau, doGuilhermino ou da Vicência etc, era Estatuto.

Hoje nem o nome se sabe do «profe». Porque como todos tinham (têm) de ser bons, o nivelamento fez-se por baixo. E os bons – que são muitos! - andam misturados com tudo o resto.

Aflige-me como os bons aceitaram, cordatamente, andar este tempo todo em má companhia, deslustrando-se. Pensando, apenas e só, no problema material.

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Os Professores estão a comportar-se como a mais conservadora classe profissional .

Lamento profundamente.

Terão uma percentagem grande de razões para fazer derivar o caminho, corrigindo o que saiu fora do controle.

Deixaram esse diálogo para os Sindicatos (Fenprof). Desastre. Porque é também verdade que estes tipos dos sindicatos deveriam ser sujeitos, eles também, avaliados.Não. Andam há trinta anos a falar do mesmo, no mesmo tom.

Há dias reparei atónito com o cabeça de contestação da questão de Anadia. Reconheci-o pelo palavreado, pois já nem me lembrava da cara.E disso: olha este é o Paixão, o delegado sindical que me deu cabo da mona.

O palavreado na contestação ás urgências de Anadia, era o mesmo,no delegado sindical que conheci há uma dúzia de anos.Que sabia de cor a cartilha, e não pensava: vomitava-a, num fundamentalismo «al-quediano».

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Diálogo …mas …


Gostaria muito que se chegasse a um diálogo. Com cedências nos pormenores, mas não no fundamental. E gostava de saber, se é verdade que no projecto há -ou não – uma lata capacidade concedida às Escolas para cada uma aplicar os critérios, atendendo à especificidade da Escola.


Aladino

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