«OS NOVOS MAIAS …& Comp.)
1- Creio
ter razões que não escondem a razão da
minha teimosia. É preciso insistir para não deixar desaparecer um património
cultural, que, não sendo nada
negligenciável, sobreviveu a todos os «tratos de polé» com que, obstinada e com intuito claro, bem se
tentou distorcer a história de Ílhavo.Amigos
:«os ílhavos» são os «ílhavos» do passado, e não os pissocos do presente..E se não nos agarrarmos ao seu exemplo, «fomo-nos!!!». Et voilà …diria o Ega….O
resto é «conversation» diria o meu avô «Gueira».
Não sei se hoje
existem figuras em Ílhavo que consigam ombrear com a geração de vinte, e
seguintes, que tinham atrás de si um património já rico. E isto de ter atrás de
nós,alicerces profundos ajuda…
Para salvar todo
esse património é preciso ir à luta. Ir à luta é acima trabalhar com afinco e
sem complexos.
2- A
apresentação de Os Novos Maias na Costa
Nova que inclui os Postais da Costa
Nova, agradou-me. Vi interesse nas pessoas: - um interesse, talvez, fora do
normal. Hoje os contactos com que me vão desinquietando o tempo, parecem provar
o facto. Quando assim é:- é bom. Se em todas as circunstâncias teria valido a pena, assim creio que ainda mais.
3- Para
a apresentação contei:
3-1- Com a dedicação da Dr.ª
Helena Malaquias. Fez as últimas revisões (e devo dizer que me surpreendeu pela
segurança com que o fez).«Ensaiou» o grupo Sénior da Fundação Prior Sardo, e
fez uma apresentação do livro, a meu ver, muito criteriosa. Preocupou-se em
explicar o que está lá, objectivamente, e não o que o autor subjectivamente
pretendeu insinuar(ou propor…talvez?). Saramago
dizia que tinha sete revisoras para lhe catarem o texto. Claro, a
responsabilidade era enorme. Mas por mim, cedo conclui que nisto de
escrevinhar, chega-se a um ponto…. e tem mesmo de se passar o trabalho a outras
mãos. Mantive com sucessivas revisoras, de trabalhos anteriores, acesas
discussões.E oposição a vários entendimentos. Que me recorde, aceitei todas as
objecções da Maria Helena Malaquias.O que diz tudo. Todas? Ah!...em algumas
partes M.H. queria que o texto fosse (ainda!) mais exclamativo. E em dois ou
três passos, eu discordei.
3-2 -O livro conta e enriquece-se com a ilustração da Sara Bandarra ,na capa. Eu gosto muito. Simples mas eficaz. Brilhante!... Há muito...muito a esperar da arte desta promissora descendente da família «Bandarra»
3-2 -O livro conta e enriquece-se com a ilustração da Sara Bandarra ,na capa. Eu gosto muito. Simples mas eficaz. Brilhante!... Há muito...muito a esperar da arte desta promissora descendente da família «Bandarra»
3-3- Dos Amigos Seniores já
referi. Deram-se ao desempenho. E sem minha interferência (nenhuma!) lustraram a sessão com aquele que
considero o meu melhor trabalho poético (?????),se é que consegui algum.
O Rui(Bela) como sempre presente.Vamos continuar a estar atentos aos seus trabalhos.
A todos o meu :-Obrigado.
O Rui(Bela) como sempre presente.Vamos continuar a estar atentos aos seus trabalhos.
A todos o meu :-Obrigado.
3-4- Como sempre – e como gosto – faço
as coisas, lanço-as… e nunca mais sei o que é feito delas. Por isso a AML foi
preciosa na ajuda da recolha dos Postais e
no seu ordenamento.
3-5- A atitude da CMI, na
cedência ao CASCI, do auditório do MMI, foi um sinal muito positivo. A CMI deve
olhar aos «novos tempos» avessos a «folclore» de obras sem sentido – e sem
dinheiro! – e olhar mais para o imaterial. É preciso reencontrarmo-nos,
uns com os outros, na conservação e preservação da nossa identidade, ultrapassando
para tal as divergências clubistas,
ideológicas (se é que há consciência do que isso seja). Positivo foi, com franqueza, o acerto da representante da Edilidade.
Sóbria mas assertiva.
Pelo que, dito
isto, hoje fico por aqui.
Certo é que há
pontos a esmiuçar……
SF
4 comentários:
Rever um trabalho e/ou comentá-lo, que o mesmo é dizer"apresentá-lo" pode ser um oficio sem interesse ou, pelo contrário muito agradável. Tudo depende da empatia que se estabelece com a proposta que se nos apresenta.
Os Novos Maias na Costa Nova, confesso,ansiava por cada capítulo que o autor me mandava. Parecia-me estar a falar com um Eça mais moderno, mas com a mesma ironia e graça. Foi muito agradável participar na sua apresentação e desafio o autor a novos desafios com os nossos clássicos.
Gostava de ver umas" Novas Farpas" ou "Umas Novas Viagens pelas Nossas Terras" ou "Uns serões na...beira mar" ou...ou..enfim...
Quanto aos alunos da US, sei que também gostaram de participar, apesar do que a ensaiadora exigia, ainda que tivesse quase menos artes que eles!
Rever um trabalho e/ou comentá-lo, que o mesmo é dizer"apresentá-lo" pode ser um oficio sem interesse ou, pelo contrário muito agradável. Tudo depende da empatia que se estabelece com a proposta que se nos apresenta.
Os Novos Maias na Costa Nova, confesso,ansiava por cada capítulo que o autor me mandava. Parecia-me estar a falar com um Eça mais moderno, mas com a mesma ironia e graça. Foi muito agradável participar na sua apresentação e desafio o autor a novos desafios com os nossos clássicos.
Gostava de ver umas" Novas Farpas" ou "Umas Novas Viagens pelas Nossas Terras" ou "Uns serões na...beira mar" ou...ou..enfim...
Quanto aos alunos da US, sei que também gostaram de participar, apesar do que a ensaiadora exigia, ainda que tivesse quase menos artes que eles!
Foi um enorme prazer conhecer o escritor Senos da Fonseca e poder participar na apresentação do seu livro. Mas não só; foi “delicioso” personificar a Tibéria e a sua costelinha maliciosa; maravilhosa interação, ( e convívio) com os colegas do grupo de teatro e a professora Helena (que teve uma paciência e disponibilidade enormes... Obrigada!) ; um despertar para vocábulos desconhecidos ,que me aguçaram a curiosidade e me têm levado a pesquisas interessantes; ver o meu marido transformado num arrais de uma forma muito original. Enfim, uma aprendizagem em vários aspetos e uma experiência pelas quais eu estou muito grata.
Foi um enorme prazer conhecer o escritor Senos da Fonseca e poder participar na apresentação do seu livro. Mas não só; foi “delicioso” personificar a Tibéria e a sua costelinha maliciosa; maravilhosa interação, ( e convívio) com os colegas do grupo de teatro e a professora Helena (que teve uma paciência e disponibilidade enormes... Obrigada!) ; um despertar para vocábulos desconhecidos ,que me aguçaram a curiosidade e me têm levado a pesquisas interessantes; ver o meu marido transformado num arrais de uma forma muito original. Enfim, uma aprendizagem em vários aspetos e uma experiência pelas quais eu estou muito grata.
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