FAINA MAIOR
Agora é tarde .
Outros contam a história que escreveste
E chamam-lhe sua .
E Tu que calçavas as botas e cerravas os punhos
Marinheiro que o sonho abençoara
E partias depois de beijar teu filho,
Ficas a ouvir a história das «estórias» que lhe escrevias
Que não falam da tua inquietação, de então
Terão pão?
E não falam do teu sofrimento, no momento ,
Terão alimento ?
E não falam da tua alienação quando em vão
Andavas,sózinho, perdido na imensidão.
Ninguém explica a dor sombria que então sentias
Naquele lugre carregado de medos ,
Sabia -se lá se haveria humanos regressos ?!
É por isso que clamo pela tua presença
Queria reunir os destroços que sobraram
E dizer aos contadores da tua história imensa
Que era o medo quem fazia os heróis
E toda essa imensidão de bravos,
Que sonhavam, sofriam e choravam
Só para que os seus filhos não fossem,
Eles também,
Os novos escravos…
Senos da Fonseca
Agosto 2007
quinta-feira, agosto 09, 2007
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