quinta-feira, outubro 18, 2007





E SE TUDO FOSSE UMA MANOBRA MAQUIAVÉLICA ?…


Anda a Cmunicação Social numa verdadeira azáfama , em especulação que permita desvendar as razões porque Filipe Meneses se foi colocar –ou foi obrigado - a enfiar-se na boca do lobo ,de Santana Lopes. .

Isto é ,repetiu-se a fábula do Capuchinho Vermelho ,desta vez travestido de Laranja .

Ora, Meneses, sabe como poucos ,a qualidade de fingimento, mas e também, a qualidade da «dentuça» do Pedrito, que andava por aí vadiando, à espera de qualquer coisa ,nem ele sabia bem, o quê (?!) . .Que nisto de apunhalar o amigo perlas costa ,Santana é um perfeito serial killer politico.

Não há nenhum observador ,seja qual for o ângulo –ou a posição em que se coloque –que não considere um quase suicídio ,a leviana atitude de Meneses, que assim ,logo à partida ,parece desistir de mandar .


Ora, por vezes, dá-me para desconfiar de tanta falta de visão ,e a admitir que talvez, ali, esteja antes uma jogada de mestre , de cheque mate ,com elevada visão do jogo.

Isto é ,Filipe Meneses percebeu que tem dois anos para «matar»-antes que seja morto- a figura de Santana Lopes ,de modo que este, em 2009, não lhe apareça a disputar o lugar .Nada melhor, para isso , que o colocar na posição para onde o enviou ,onde vai ser, quase certo, que para além de levar consecutivos banhos de José Sócrates- que ajudarão a desfazer o mito -,ainda por cima demonstrarão que o «Pedrito» não é individuo para qualquer tipo de função que exija organização ,trabalho dedicado ,e sentido –e saber -organizativo .Os próprios colegas de bancada se hão-de encarregar de repetir:- “ O REI VAI NÚ”.

Jogada de mestre ,desconfio …para não acreditar que Meneses & Comp. sejam tão líricos e incompetentes.Então para que levou R.E.

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DIMINUIÇÃO DESPESA PÚBLICA

Vejo e ouço tanta aneira ,que me canso .

Como é possível que comentaristas com nome na praça publica, com pergaminhos adquiridos, não tenham colhido informações que lhes permitissem perceber :
1º Que a diminuição brusca da despesa publica seria um desastre, se feita em simultaneidade com um ciclo de quebra, pronunciado ,de emprego .Seria catastrófico ,e os mesmo comentaristas, se tal sucedesse, seriam os primeiros a apregoar a incompetência do Governo.

2º - Como numa economia pessoal -e a economia publica tem muitas similitudes com a micro economia- há duas maneiras de diminuir o endividamento .
1- Fixar as despesas ,não permitindo o seu aumento;
2 - Fazer com que os ingressos aumentem ( produzindo mais ,ou recebendo valores que até ali por desleixo se não recebiam ) .Em relação ao produzido, proporcionalmente, as despesas baixaram .Isso é evidente .Verdade La Palisseana.

Claro que à medida que tudo fique mais folgado, haverá que gastar menos ,desse modo acelerando a recuperação .

Ora, isto, é o que o Governo indicia. Ou é já descortinável no discurso dos seus responsáveis ,especialmente do Ministro das Finanças (o melhor ministro desta pasta, pós 25 Abril) .Este ano ,ou melhor para o ano (cuidado vêm aí as eleições)seria tempo para tal .

Mas que houve clara melhoria, isso é inegável .

Que diabo estes tipos podiam ser menos ignorantes e pedir que lhes dessem umas lições extras.

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GUERRA COLONIAL



A RTP começou a apresentar um interessante documentário sobre a Guerra Colonial ,que numa pré apresentação –P’rós e Contras- se pretendeu classificar com Guerra Ultramarina.


Vivi com muita intensidade esse período da história ,ainda recente.
Tinha a consciência possível ,do que se passava ,utilizando todos os meios –mesmo os ilegais ,proibidos na altura – e recordo-me da intensidade com que nos meios académicos se seguia aquela guerra .

Tenho contudo a consciência de que o País ,isto é ,o que nos rodeava ,as gentes afastadas da informação –ou que nem a procuravam -não tinham uma consciência de que o que estava em causa era uma guerra Colonial –de libertação -,em que os naturais daquelas regiões começavam a ser apoiados por Países estranhos ,fornecendo-lhes meios (armamento e dinheiro) para aquela luta .Ventos da história sopravam ,e eram muito fortes para a nossa fraqueza.

O que todos percebíamos é que era uma guerra perdida .A densidade de ocupação feita pelos nossos emigrantes não ia praticamente para lá dos grandes centros .

Fiz o serviço militar nesse tempo .Dadas as condições especiais, praticamente despidas de problemas –à excepção dos fuzileiros – não tive rebuço em inscrever-me numa missão para uma Fragata que ia para a região .Não foi autorizada ,pois aos engenheiros maquinistas navais ,estava destinada outra tarefa.

Uma coisa é certa .Abominava-mos a guerra ,e tudo se ia fazendo (às escondidas )para lhe por termo .

Mas quando envolvidos na guerra ,senti, e lembro-me de analisar detalhadamente esse facto ,parece que todos tinham um sentimento pátrio ,que parecia fazer esconder que a guerra contra aquelas gentes que se queriam libertar do Colono era injusta .Embora -isso é justo dizê-lo – o Colono português fosse o melhor de todos os colonos, de todos os outros países imperialistas(apesar de óbvios desvios dos nossos compatriotas)

Isso !...manda a verdade dizê-lo .Porque nos deixaram chegar àquele ponto ,isso é que é importante não esquecer


Aladino

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