quinta-feira, outubro 25, 2007


Envergonhado, mas …


Parece ter querido entrar comigo ,quando me diz no mail – (…) a terra que tu adoras (….)

Apeteceu-me dizer –lhe :

Não queria ter outra , como não queria ter tido pais diferentes, daqueles que tive .Foi com Eles- e n’ «ela» - que me soube “ir fazendo” .E a verdade é que ainda não desisti : nem de mim, nem dela .

Ainda que viva enojado de uns conterrâneos que vivem aqui ,mas não vivem por «ela», nem para «ela» .

Amarfanho-me, por vezes, ao julgar-me co-responsável pelas indignidades que vão cometendo.

Sinto vergonha ; por mim e por eles ,já que eles a não têm.

Foi o que me apeteceu dizer -lhe…

Mas para quê ?. Fiz de conta que não entendi a provocação.

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Manjedoura…

A febre que vai por aí .

Quando se mudam de palhoça para manjedoura rica, e mais perto do palco das vaidades ,ficam tontos, esgazeados .Deslumbrados .Deixam tudo para trás, compromissos públicos, e ou, privados.

Na vida sempre tive a noção de que quanto maior é o salto ,maior será o trambolhão. Um dia chegará o momento da interrogação : valeu a pena?!

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Memórias

Memórias guardadas, de quê e para quê?

Se agora nos pregam alto e bom som que tudo antes era bosta ,para que havemos de ter orgulho de ter nascido no meio dela?
O nosso passado é vendido amortalhado na indiferença do presente. O nosso futuro está penhorado, trocado por uma cautela onde se lê :SEM VALOR.
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Zangado?! ...

-Porque te chateias tanto ,se não to agradecem?...atirou-me .

-Ainda bem .Porque se alguém o fizesse acabava com a minha indignação – respondi-lhe, logo adiantando:

-Olha !.. não sei se por cá, há outros zangados. Se eu for o único a quem não consiga convencer, o mal não está em mim, nem a virtude nele.
O mal está nos outros .Que são cegos.. por não quererem ver ; que são surdos …por não quererem ouvir ; e que são mudos …,não por o quererem…mas porque é cómodo e simpático.

Um homem não nasce simpático. A primeira coisa que faz é berrar .
Depois faz-se simpático…porque começa a ser inteligente .
Outros nascem burros, e burros continuam, vida fora . Não há,pois, que lhes agradecer.

Aladino



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