ACEITAR A AVALIAÇÂO É PROMOVER-SE,PROFISSIONAL E SOCIALMENTE
Ou me engano muito, ou as coisas vão evoluir no sentido de agilizar a avaliação dos Professores, e de uma forma experimental, libertá-la da complexidade burocrática excessiva.E através dos conhecimentos retirados do ensaio , melhorar de imediato sistema, até que, daqui a dois três anos, os Professores venham a reconhecer que o caminho não poderia deixar de passar pela avaliação, e isso no seu próprio interesse.
Não reconhecer os resultados medíocres do nosso labor (por mais esforçado que seja) provocado por deficiências estruturais do sistema, e não tentar auto-promover a reforma, participando e dando o contributo, é um cruzar braços, é um encharcar de tédio, é comportarmo-nos como abúlicos, desinteressados da vida.
Eu gostava que os profissionais percebessem que o sentido de vida está no entusiasmo, no orgulho, no sacrifício com que nos atiramos ao desempenho da nossa profissão.Ou até fora dela...
----------------------------------------
AS PARLAPATICES…do costumeiro
Com o seu habitual riso afivelado em exibição alarve da colgateana dentuça, mesmo quando fala de coisas sérias – o que leva a considerar a hipótese de ele próprio não se levar a sério – Ribau Esteves dizia ontem na SIC – Noticias, que não admitia insinuações a Rui Rio, pois que ele, Ribau, tinha uma Câmara incluída entre as mais bem geridas no País (ih! Ih! Ih!) sujeita a auditorias de grande cuidado e atenção.
Nada mais mentiroso!...
Basta ler o «O Ilhavense» de 10 do corrente, e saber que por ordem dele, o PSD local chumbou uma auditoria (externa) proposta pelo PS, que tinha o apoio dos restantes partidos.
Aliás pela mesma notícia ficámos a saber que a dívida da CMI, admitida por J Oliveira (QUARENTA MILHÔES DE EUROS! – é obra!!!... sem obra) tem, pois, toda a razão de ser a versão correcta. Quem mentiu foi o pantomineiro Esteves. Com o chumbo da auditoria, RE perdeu claramente a face.
Ri-te… Ri-te….que no fim ainda te hei-de ver chorar …. Ó manholas.
E habituado, aqui, neste lameiro, a tratar assim estes problemas, leva para Lisboa o vício.
A tranquilidade inefável com que verborreicamente afirma dislates e trapaças deste tipo, é impressionante. Pompa palavrosa, ênfase na retórica, efeitos cénicos no despejo de futilidades:- eis o discurso vazio do prócere.
Marcelo Rebelo de Sousa considera as palavras de R.E são tolas. Pacheco Pereira, delas diz, que são patetices a que se não deve ligar. Vozes de burro…
Olhem se fosse eu a dizer isto?
---------------------------------------------------
É BOM …
Ontem num grupo de comensais, um pouco inesperadamente, ouvi da boca de um dos presentes, um rasgado elogio ao« Zé Balseiro».
Gabava o presente – ele médico também – no Zé, a sua extrema fidelidade ao «amigo», a sua integra forma de estar, a sua inegável, mordaz e inteligente, ironia, e aquela indesmentível rudeza que por vezes fazia gala de exibir; se e quando fosse necessário, chamar os bois à canga. Era uma rudeza genuína, daquelas que vinham e logo iam, passada a borrasca.
Ora o elogio saiu sem o autor, sequer, saber ou imaginar, a relação próxima – tão próxima que eu nunca a soube, bem, distinguir da votada a um irmão – que existiu entre nós dois, vida fora desde menino até à sua partida.Que nunca teve momentos baixos nem altos, porque foi sempre de grande cumplicidade. Na casa dos seus Pais, sempre me senti como um filho mais novo, pois era constante a minha presença, numa vivência intensa e próxima,quase diária.
Qual não foi a surpresa do companheiro de mesa quando puxei dos meus galões. E recordei muitas das cumplicidades – e foram tantas! - tidas com aquele companheiro de jorna.
Às tantas o colega do José, disse-me:
-Espere aí. Então estou a ver que você era «o tal» de quem ele falava, dos jantares do 25 do dito, da gravata preta, etc. etc.
-Pois: eu próprio! O que reunia á volta de uma mesa -que era provavelmente das mais plurais reunidas nos tempos convulsos pós 25 de Abril – uma plêidade de amigos que iam da extrema esquerda à extrema direita, que, descontraída e de um modo plural, mas não menos vivamente, numa elegia à amizade, reforçavam os laços de amizade, desse modo.Como que a cobrindo com um balandrau, obviando a que a conturbação dos tempos os folgasse, ou sequer deslaçasse, desse modo mantendo intacta a proximidade que vinha de muito atrás, e que era necessário preservar a todo o custo. O que aconteceu até que um atrás de outro, foram partindo. Fui ficando desagradavelmente só,apenas com as recordações.
E porque o Dr. Balseiro fazia gala em se levantar sempre que pronunciado o nome de Salazar, por sacanice, passávamos a jantarada a evocar o fradalhão de Stª. Comba. E o Zé a levantar-se, tantas vezes quantas o excelso – para ele, claro! - nome fosse pronunciado.
Aladino
quarta-feira, março 12, 2008
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
A « magana » que espere.... Há dias que ainda me conseguem trazer interesse renovado, em por cá estar por mais uns tempos. Ao abrir logo ...
-
Na Sociedade de Geografia Tive ontem, o grato(e honroso)prazer de participar na apresentação do meu último livro ” Saberes que Tornaram Po...
-
Há dias em que “elas” acontecem.... Ontem, o Grupo dos Amigos do Caldo de Feijão (eu gosto mais de lhe chamar Caldo Gafanhão),surpreendeu-...
-
LEMBRANDO–TE.... Fazias hoje 86 anos..... Onde quer que estejas, sei que entenderás, porque sempre nos aprendemos a descobrir ...
Sem comentários:
Enviar um comentário