sexta-feira, janeiro 18, 2008

1-O anedotário da «sargeta»

Confesso não ter percebido as razões que levaram o Ministro Santos Silva, a insinuar que a presença de Bagão Félix, nas jornadas do PSD, era propaganda para o acto eleitoral que, no dia seguinte, iria acontecer no BCP –Millennium

Foi um tiro no pé.
Bagão Félix respondeu bem e eficazmente.

Só que… depois,
Durante a sua palestra, meteu dó ver um reputado economista contar uma história verdadeiramente parva, só possível se B. F. acreditasse que estaria a falar para uma cambada de eunucos mentais. Claro que a plateia era fraca. Mas que diabo!... comparar a verdade do deficite,actual, aos do seu tempo em que se mascaravam os números com o produto da venda dos anéis, feita à pressa, é (perfeita) demagogia, tonta e barata, é falta de rigor, é desonestidade intelectual, porque não é, claramente, ignorância. Bagão Félix, para lá de um fundamentalismo crispado, é um competente economista.

Bagão tinha razão sobre a conversa da «sargeta» de Santos Silva. Mas a sua pregação aos peixinhos (deputados do PSD) foi mais do que conversa de « sargeta» .foi conversa da treta.

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2-Os papalvos(?!) dos accionistas do BCP...


Isto de nos tentarem convencer que os grandes accionistas, alguns estrangeiros e de grande dimensão, são-ou foram- permeáveis ás pressões do Governo para a escolha dos que irão gerir o seu dinheiro, é de uns tontinhos que não sabendo como interessar as suas clientelas, criam factos políticos.

Na verdade não creio, que nem uma, nem outra candidatura, tinham, à partida, conexões partidárias activas. O que depois sucedeu foi o desenrolar do processo, porque nestas coisas de politica não basta ser sério; é preciso, também,parecê-lo.
Os accionistas escolheram Santos Ferreira, porque este era o gestor que melhor – pensam – poderá defender os seus interesses. Cadilhe sujeitou-se ao sufrágio, porque nada tinha a perder: tudo o que viesse à rede era peixe. Principescamente reformado, com exclusividade do BCP, defendia a sua posição. Foi-lhe fácil passar a imagem de mártir ou justiceiro. Porque a verdade é só uma: os administradores-e ele foi-o- se não sabem o que se passa no Banco, deveriam sabê-lo ou, quererem sabê-lo, muito antes que as entidades fiscalizadoras o queiram saber. Se ganham para cumprir um cargo deveriam cuidar de o cumprir, e não de se desculparem de estarem lá só para verem passar os combóios.
A entrevista de Cadilhe na SIC – foi de uma vacuidade confrangedora. Nem a mim me convenceu – eu que tenho meia dúzia de acções do Millennium – quanto mais aos graúdos.

A minha dúvida, a grande dúvida, é a de saber-se se a questão está arrumada. Por vezes, penso, anda ali a mão do bigbrother.

De tal modo que hesito em pôr, ou não! a resguardo, meia dúzia de patacos que por lá param.

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3-A.R lugar de veraneio.ou a justiça do legislador


De um amigo (R.D), recebi esta curiosa chamada de atenção para a Lei do Tabaco, que se necessário fosse, viria esclarecer muitas coisas.


Mas não era prexiso ixo, nós já o sabemos de há muito.

Mas já agora se o legislador me pudesse tirar uma dúvida:
É sabido que os ginecologistas trabalham onde os outros se divertem.

A pergunta é:

Podem os ginecologistas fumar no espaço,entre val de pernas?

Aladino

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