quarta-feira, janeiro 30, 2008
















AS «MARCAÇÕES» POVEIRAS.

Há tempos tive a oportunidade de contactar com um pouco da história marítima dos Poveiros.Pessoa amiga, conhecedora em pormenor da mesma, chamou-me a atenção para a lancha poveira, fazendo chegar-me às mãos dois livros, um dos quais da autoria de Santos Graça, que eu penso, seja, uma das maiores -senão a maior -referência nos estudos dos «Poveiros».
Interessantíssimo. A revelar um conhecimento, notável e particular do autor, que nos surge muito próximo e ligado às suas gentes, às vezes de um modo familiar. Claro que gostei.

Há contudo algo no livro que me permito colocar em dúvida.

Diz o autor, quando trata das «marcas» dos Poveiros nas embarcações, nas redes, nos apetrechos e até, deixando a assinatura em locais visitados, que, conforme a douta opinião de Lixa Filgueiras, essas marcações seriam típicas da civilização egípcia (hieróglifos), e uma vez mais se refere à hipótese dos Poveiros – eles também! - poderem ter as suas origens no Fenícios.
Com um raio! Isto é uma fixação,

Logo que vi tais marcas, instalou - se em mim, a duvida:
































Marcações Poveiras


Ocorreu-me que estas marcas pareciam muito pouco com os hieróglifos. E para isso, nem preciso de ser o Champollion (e a sua «pedra da roseta»), para pôr essa hipótese de lado



ESCRITA CUNEIFORME

D
e facto, quando andei interessado em olhar para a escrita rúnica dos Norses («Nas Rotas dos Bacalhaus»), dei com o alfabeto que reproduzo:

Alfabeto Norse



Ou um exemplo de uma marcação numa pedra citada no referido livro, .



Pedra Runica

Penso pois que a suposição de ascendência ,é ,também aqui, despropositada .

A escrita Norse é de recente investigação ,bem como as SAGAS´daquele Povo..

Terá sido por isso ? Não sei efectivamente quando foram feitas aquelas considerações .

Insisto : o que digo é uma simples observação .Nada de certezas ,pois para tanto não me
reconheço saber.

ALADINO



Sem comentários:

  67.   Poemas de Abril Abril: síntese inalcançável Já não há palavras  Que floresçam Abril,  Nem já há lágrima...