terça-feira, janeiro 29, 2008

Hoje a minha Mãe


É noite.

É noite na noite.

A morte veio, e levou-Te

Para baixo da terra

Onde só há noite.

Que venha ..Que venha…

Essa magana.

Venha ela e me detenha,

Que eu levo-Te um cravo.

O jardim já não tem gente

Nem sequer nele há sonhos

Mas apenas olhares vagos.

Só a custo suporto o travo

Dos que vivem tristonhos

Sem nada entenderem,

Ou sequer quererem

Que surja outra madrugada quente.



SF

29.01.2008 ( na dia em que faria anos)

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