sábado, janeiro 12, 2008

Sátira às « COMÉDIAS FAMOSAS PORTUGUESAS»

(com todas as licenças,& aprovações necessárias)


Dedicadas ao Berimbau no dia da
apresentação da sua memorável
peça literária

« DEZ ANOS DE PHONIXAÇÂO
DE
ÍLHAVO »





Filho daquela nobre e valorosa
Edi, nascido lá no longe colonial
Abastara clamar dum modo pomposo
Chegará um dia ,o eleito D.Berimbau.
Luz do paço, das musas mimoso
Que Vos dará fama imortal.,
Quando do homem cuidam, em Ílhavo o fará
Tornando os olhos, em Lisboa ele estará.



Em que te servirei cá deste canto
Na mercê por ti usada
Tendo outra ali defronte?
Aquela égloga ,a tua, me foi dada
Oferecida ali na fonte
Com promessas de coisas exageradas:
Parecias querer colher os frutos
C’o as musas,c’o as graças,c’os amores

Então lúcido ,tornado em mim, comigo,
-Ter-te – ei em conta errada
Quererás renovar o tempo antigo,
De que tanto se escreveu e tanto conta?
Agora, meu deus me amofino, e me castigo
Fazeres à nossa capitania tamanha afronta
Cuidares de apenas receberes a prata e oiro
Deixando depenado o seu tesoiro?

Andaremos, após a paga da falta desse teu siso
Com medo confesso a uns pomposos
Energúmenos carregados, uns de riso,
Sardónios outros , ou mais certeza ,cavernosos.
Quem de tantos imbecis não teres avisos
Terás marcado, finais perigosos
Triste destino, pesadas dores
Por onde estarão, então, os teus amores?


Querem-te hoje , (pensas), por rei ,não por senhor
Rigor á parte, nem te imagino
Que mereças ser digno de tal penhor
Para ti perdão, nem de fraco peregrino
Olha vai, diremos em verdadeira linguagem;
Põe velas, vai e segue em frente
E ao dares com as velas no vento, desaparece : BOA VIAGEM



EM ÍLHAVO

ERA X ,(pós R.E)



Por ALADINO ,Editor ,& mercador de livros

& feitos à sua custa

12Jan, ANUS 2008

Sem comentários:

  67.   Poemas de Abril Abril: síntese inalcançável Já não há palavras  Que floresçam Abril,  Nem já há lágrima...